terça-feira, 26 de janeiro de 2010

DIVERSOS

NOVAS RUSSAS A CIDADE DO CROCHÊ

Entre os variados tipos de artesanato produzido em nossa cidade, o crochê tem um grande destaque. O mesmo é gerador de fonte de renda, não só para quem os produz, mas também, para as pessoas que ganham a vida direto ou indiretamente por meio deste artesanato.
Aqui, podemos encontrar várias lojas de venda do produto, mas, o lugar mais conhecido para comercializá-lo é a feira do crochê, onde pessoas de várias localidades veem vender suas peças para os chamados atravessadores, que são compradores que fazem a revenda em outras regiões do país. A feira funciona aos sábados na Praça da Estação.
Existem duas associações ligadas a esse artesanato: ARTCRON e ASCRON. Esta última nasceu na década de 1980, criada por um grupo de mulheres crocheteiras, com o objetivo de se libertarem dos atravessadores e buscarem a valorização dos seus produtos. Somente em 1985 tornou-se uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem a missão de contribuir na organização das associadas para a produção e a comercialização do crochê, visando a melhoria da qualidade de vida e a transformação das relações desiguais de gêneros. Vale ressaltar que algumas peças produzidas pela associação foram exportadas para o exterior. A associação possui, ainda, uma loja em Fortaleza e que recebe produtos artesanais de outros grupos.














EDUCAÇÃO NOVARUSSENSE

Após a emancipação do município, as pessoas que buscavam o caminho da instrução apelavam para os tradicionais mestres particulares. Com o passar do tempo surgiram as primeiras escolas públicas e particulares.
Em 1920 foi criado um pequeno colégio do Sr. Venceslau Vieira Batista. Logo depois, sobre a direção do Sr. Pedro Teles, foi instalado o instituto Pio XI.
Já na década de 1930, o juiz municipal, Dr. Aderbal Nunes Freire, percebendo a carência da juventude, fundou um colégio para as moças durante o dia e para rapazes, durante a noite.
Mais tarde o Pe. Francisco Soares Leitão, percebendo a expansão educacional e o grande número de alunos, fundou o ginásio Monsenhor Tabosa. Com o auxilio do professor Odilon Evangelista Azevedo e a ajuda do povo, construiu um prédio relativamente adequado, com o patrimônio da paróquia. Nele foi instalado o Patronato Auxilium que ficou sobre o comando das irmãs Salesianas.
Nos períodos de 1960 à 1999, várias escolas da rede pública e particular foram criadas, tais como, a Escola Monsenhor Leitão, a Escola Alfredo Gomes, a Escola Zilmar Mendes Martins, a Escola Gonçalo Mourão (hoje desativada), o Colégio Municipal 11 de Novembro, a Escola Municipal José Santos Mourão e a Escola Municipal São José e outras.
Entre as escolas particulares, temos Colégio Vale do Curtume, Escola Modelo de Nova Russas, Educandário João de La Sales, a Escola Bambino. Podemos dizer que quanto ao ensino, a cidade de Nova Russas é privilegiada, pois em 1995 mais um pilar foi erguido com a criação do Campus Avançado da Universidade Vale do Acaraú (UVA).
Segundo a SME (Secretaria Municipal de Educação), no ano passado foram matriculados 5.880 alunos na zona urbana e 1.262 na zona rural, no total de 7.162 alunos na rede municipal de ensino.








NAS MARGENS DO RIO CURTUME

Historicamente o rio Curtume teve uma grande contribuição para o surgimento de nossa cidade, pois foi às margens do rio que se iniciou o povoamento da região onde hoje se encontra a nossa cidade.
Com o passar do tempo e com o aumento populacional, vários problemas surgiram, um deles diz respeito à necessidade de se criar um eficaz sistema de esgoto. Outro problema, refere-se aos dejetos produzidos pelas residências nas proximidades das margens do rio Curtume, despejados, não obstante, em seu leito. Em 2000 iniciou-se um projeto de saneamento básico denominado SANEAR, com o objetivo de revitalizar o rio. Esse projeto não atendeu a toda a população, mas melhorou na parte central da cidade.
Em 2008 iniciou-se uma obra de canalização, onde foram construídas passagens molhadas, evitando problemas posteriores como as inundações no período chuvoso.
Nas margens do rio são visíveis plantações de capim e fabricação de tijolos nas chamadas caeiras, onde são utilizados o barro e a água do próprio rio, causando assim degradação das margens e da vegetação natural.

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