terça-feira, 26 de janeiro de 2010

CULTURA

Cultura
Nossa cultura é bastante diversificada, mas, cinco momentos são os mais festejados:

Carnaval
Nova Russas foi a primeira cidade do Ceará a empreender um projeto carnavalesco, através da construção de um trio elétrico. As ruas por onde o trio passa são decoradas de acordo com o tema abordado.
Com isso, o carnaval de Nova Russas, na região, é um dos mais procurados por turistas de outros municípios.
Esses turistas vêm a Nova Russas a procura de diversão, pois é uma cidade alegre e hospitaleira.

Festa Junina
Os festejos juninos do município é um dos maiores da região, onde resgata a cultura nordestina. São comemorados no parque da cidade, com belas apresentações de quadrilhas do município e de outras regiões.

Festa da Padroeira
A festa da padroeira Nossa Senhora das Graças, é um dos momentos em que a sociedade participa com muita fé e devoção.
Os festejos ocorrem em agosto e é uma fonte de incentivo ao turismo. Ela além de trazer de volta os filhos da terra que escolhem o período festivo para voltar à cidade, também impulsiona a Economia local.

7 de Setembro
No ano de dois mil e nove (2009) a cidade de Nova Russas resgatou no dia sete de Setembro um maravilhoso desfile, em comemoração a Independência do Brasil.
As escolas municipais, estaduais e privadas, bem como o Exercito, o Corpo de
Bombeiro e a Polícia Militar, fizeram uma bela apresentação para o público e Autoridades presentes.

11 de Novembro
O aniversário do município de Nova Russas é comemorado no dia 11 de Novembro, por ocasião de sua emancipação política. Em 2010 a cidade comemorará seus 88 anos de emancipação.

DIVERSOS

NOVAS RUSSAS A CIDADE DO CROCHÊ

Entre os variados tipos de artesanato produzido em nossa cidade, o crochê tem um grande destaque. O mesmo é gerador de fonte de renda, não só para quem os produz, mas também, para as pessoas que ganham a vida direto ou indiretamente por meio deste artesanato.
Aqui, podemos encontrar várias lojas de venda do produto, mas, o lugar mais conhecido para comercializá-lo é a feira do crochê, onde pessoas de várias localidades veem vender suas peças para os chamados atravessadores, que são compradores que fazem a revenda em outras regiões do país. A feira funciona aos sábados na Praça da Estação.
Existem duas associações ligadas a esse artesanato: ARTCRON e ASCRON. Esta última nasceu na década de 1980, criada por um grupo de mulheres crocheteiras, com o objetivo de se libertarem dos atravessadores e buscarem a valorização dos seus produtos. Somente em 1985 tornou-se uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem a missão de contribuir na organização das associadas para a produção e a comercialização do crochê, visando a melhoria da qualidade de vida e a transformação das relações desiguais de gêneros. Vale ressaltar que algumas peças produzidas pela associação foram exportadas para o exterior. A associação possui, ainda, uma loja em Fortaleza e que recebe produtos artesanais de outros grupos.














EDUCAÇÃO NOVARUSSENSE

Após a emancipação do município, as pessoas que buscavam o caminho da instrução apelavam para os tradicionais mestres particulares. Com o passar do tempo surgiram as primeiras escolas públicas e particulares.
Em 1920 foi criado um pequeno colégio do Sr. Venceslau Vieira Batista. Logo depois, sobre a direção do Sr. Pedro Teles, foi instalado o instituto Pio XI.
Já na década de 1930, o juiz municipal, Dr. Aderbal Nunes Freire, percebendo a carência da juventude, fundou um colégio para as moças durante o dia e para rapazes, durante a noite.
Mais tarde o Pe. Francisco Soares Leitão, percebendo a expansão educacional e o grande número de alunos, fundou o ginásio Monsenhor Tabosa. Com o auxilio do professor Odilon Evangelista Azevedo e a ajuda do povo, construiu um prédio relativamente adequado, com o patrimônio da paróquia. Nele foi instalado o Patronato Auxilium que ficou sobre o comando das irmãs Salesianas.
Nos períodos de 1960 à 1999, várias escolas da rede pública e particular foram criadas, tais como, a Escola Monsenhor Leitão, a Escola Alfredo Gomes, a Escola Zilmar Mendes Martins, a Escola Gonçalo Mourão (hoje desativada), o Colégio Municipal 11 de Novembro, a Escola Municipal José Santos Mourão e a Escola Municipal São José e outras.
Entre as escolas particulares, temos Colégio Vale do Curtume, Escola Modelo de Nova Russas, Educandário João de La Sales, a Escola Bambino. Podemos dizer que quanto ao ensino, a cidade de Nova Russas é privilegiada, pois em 1995 mais um pilar foi erguido com a criação do Campus Avançado da Universidade Vale do Acaraú (UVA).
Segundo a SME (Secretaria Municipal de Educação), no ano passado foram matriculados 5.880 alunos na zona urbana e 1.262 na zona rural, no total de 7.162 alunos na rede municipal de ensino.








NAS MARGENS DO RIO CURTUME

Historicamente o rio Curtume teve uma grande contribuição para o surgimento de nossa cidade, pois foi às margens do rio que se iniciou o povoamento da região onde hoje se encontra a nossa cidade.
Com o passar do tempo e com o aumento populacional, vários problemas surgiram, um deles diz respeito à necessidade de se criar um eficaz sistema de esgoto. Outro problema, refere-se aos dejetos produzidos pelas residências nas proximidades das margens do rio Curtume, despejados, não obstante, em seu leito. Em 2000 iniciou-se um projeto de saneamento básico denominado SANEAR, com o objetivo de revitalizar o rio. Esse projeto não atendeu a toda a população, mas melhorou na parte central da cidade.
Em 2008 iniciou-se uma obra de canalização, onde foram construídas passagens molhadas, evitando problemas posteriores como as inundações no período chuvoso.
Nas margens do rio são visíveis plantações de capim e fabricação de tijolos nas chamadas caeiras, onde são utilizados o barro e a água do próprio rio, causando assim degradação das margens e da vegetação natural.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

NOS TRILHOS DA SAUDADE

Como consequência da Revolução Industrial deu-se o surgimento das estradas de ferro, tendo em vista a facilitação de transportes mais eficientes e com maior potencialidade para as fábricas deslocar seus produtos manufaturados e as matérias-primas. No século XIX, por volta dos anos de 1860, tornou-se mais intenso o comércio entre portos estrangeiros com o Ceará.
Neste período, visando de imediato diminuir o sofrimento dos sertanejos oprimidos pela seca que assolou o Estado por três anos, entre 1877 a 1879, Dom Pedro II trouxe para o Ceará uma estrada de ferro que ligava Sobral às demais cidades da região norte, chegando até Crateús. A construção foi iniciada no ano de 1878, também com o intuito de gerar emprego para os flagelados. Os estudos topógrafos do grande projeto foram realizados pela equipe comandada pelo então engenheiro francês Dr. José Privat. Os primeiros trilhos foram assentados na cidade de Camocim em direção a Sobral, trecho esse de 129 km, que foi inaugurado em 1882.
Com o declínio do Império as obras foram paradas, sendo retomadas somente no período republicano, em 1906, sobre o comando do engenheiro Antonio Sampaio Pires Ferreira, auxiliado pelo engenheiro João Tomé de Sabóia e Silva. O trecho novarrussense foi edificado em 1910 e inaugurado no dia 09 de novembro do mesmo ano. Mas, tal construção acabou prejudicando donos de tropas de animais e proprietários de fazendas, pois enfraquecia suas fontes de renda, devido a facilitação com as locomotivas que eram meios mais ágeis e levaria um menor tempo no transporte.
Por outro lado, trouxe benefícios econômicos para a cidade que começou a estabelecer seu crescimento. Nova Russas teve seu monumento, a Estação Ferroviária, instalado no centro, pois facilitava muito o transporte de mercadorias para o comércio e o deslocamento dos viajantes. A chegada do trem, geralmente no fim da tarde, atraia centenas de pessoas para recebê-lo. As máquinas foram batizadas com os nomes de Senibul, Rocha Lima e o Trem Pagador, este último em função de trazer, mensalmente, o pagamento dos funcionários da ferrovia, vindo de Fortaleza e passando por todas as estações. Essa movimentação social só ajudou no crescimento do comércio, pois atraído pelo novo caminho, pelas terras produtoras de algodão e, sobretudo, pela hospitalidade do povo.
Nova Russas começou a receber famílias de todas as cidades deste imenso sertão entre a Serra da Ibiapaba e a Serra das Matas. O progresso, deste então, parecia chegar à cidade.

GRÊMIO RECREATIVO NOVARRUSSENSE

O GREMIO RECREATIVO NOVARRUSSENSE

O Grêmio Recreativo Novarrussense foi criado no dia 09 de janeiro de 1955, por uma assembléia geral reunida na residência do Sr. Benedito Charles Maia e que compareceram os Senhores, Prof. Dr. Francisco Jorge de Abreu, Dr. Antonio Alípio Gomes Filho, Antonio Joaquim de Sousa, Alfredo Gomes da Silveira, Antonio Bezerra do Vale, Edmundo Macedo (Ubajara-CE), Temóteo Ferreira Chaves, Antenor Gomes da Silveira, José Ribamar Filho, João Martins Leitão.
Foi instalada, portanto, na cidade de Nova Russas uma sociedade que recebeu a dominação de “Grêmio Recreativo Novarrussense”.
A reunião de criação foi presidida pelo Sr. Francisco Jorge de Abreu, pela qual explicou para as pessoas presente à finalidade principal daquela sessão: 1° instalar uma sociedade de elite em Nova Russas, com o fito principal de edificar em nossa terra um clube que fomente uma educação social para o povo novarrussense, disto tão carente; e que a sociedade em apreço constaria: conselho superior, conselho fiscal e conselho diretor (diretoria). Os requisitos imprescindíveis para ser sócios da nova entidade seriam: conduta exemplar, contribuição pecuniária, colaboração para boa ordem e comparecimento distinto a reuniões. Os sócios seriam divididos em categorias sendo elas de sócios fundadores, acionistas, contribuintes e beneméritos. Os departamentos que formam a sociedade seriam: dançante, esportivo e cultural.
Após o pronunciamento do presidente foi discutido o plano de instalação da nova sociedade, escolha da primeira diretoria e seus respectivos cargos, os quais foram logo empossados, dessa maneira decidiu-se que o conselho superior seria formado pelo Dr. Milton Evaristo de Aragão, Dr. Osvaldo de Sousa Martins, Dr. Bruno Alves Maia Pires, Sr. Oriel Mota e Francisco Furtado Landim. Conselho fiscal: Benedito Charles Maia, João Martins Leitão e Alfredo Gomes da Silveira. Presidente de honra: Francisco Jorge de Abreu. Conselho diretor: Presidente Dr. Antonio Alípio G. Filho. Vice Presidente: Dr. José Almir Farias de Sousa. Primeiro Secretário: Antonio Bezerra do Vale. Segundo Secretário: Temóteo Ferreira Chaves. Primeiro Tesoureiro: Antonio Joaquim de Sousa. Segundo Tesoureiro: Luis Gonzaga Abreu. Orador Oficial: Francisco das Chagas Farias.
Em seguida, por aclamação geral, foi incluído como primeiro sócio benemérito da sociedade o Sr. Edmundo Macedo, suplente do Deputado Estadual pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), que embora não sendo novarrussense se comprometia em conseguir logo que possível, uma subvenção de C$ 20.000 (vinte mil cruzeiros) para essa sociedade.
Em prosseguimento, usou da palavra o Dr. Antonio Alípio Gomes Filho, presidente empossado, sugerindo que fossem considerados sócios fundadores aqueles que fossem admitidos pelo conselho fiscal e que assinassem a ata de instalação.
O Grêmio Recreativo Novarrussense era um ambiente muito restrito, pela qual era permitido frequentar somente pessoas da elite, os quais deveriam estar trajados de terno, gravata, as mulheres de vestido longo e demonstrassem um comportamento muito formal, que era regulado pelo conselho fiscal, o qual se não fosse cumprido havia punições como proibição de freqüentar os salões, suspensão por determinado período de tempo e até expulsão.
Dizem até que existia o chamado “bilhete azul”, o qual era dado as moças “mal faladas” e que não podiam frequentar o Grêmio.

COLUNA PRESTES EM NOVA RUSSAS

COLUNA PRESTES

A Coluna Prestes foi um movimento revolucionário comandado por Luis Carlos Prestes, com o intuito de desestabilizar o governo de Artur Bernardes. O movimento surgiu na cidade de São Paulo no ano de 1925, e era organizado em coluna para a melhor defesa de seus contingentes.
O destacamento que passou na cidade de Nova Russas, em janeiro de 1926, comandado pelo então Capitão João Alberto de Leal Barros, foi uma subdivisão que aconteceu no Piauí mais precisamente na cidade Teresina, com o objetivo de confundir seus perseguidores. Em Nova Russas, foram recebidos pelo Coronel Antonio Rodrigues Veras, que era o chefe da pequena comuna, acolhia os revoltosos em sua própria residência dando-lhes um farto almoço, mantimento para suprir a tropa, tecidos, chapéus, bem como emprestando animais.
O destacamento da Coluna Prestes, na cidade de Nova Russas, teve como colaboradores financeiros: Antonio Rodrigues Veras, Sr. Artur Pereira e o Sr. Gildo Martins, desgostando o então Governador do Ceará, Dr. José Moreira da Rocha, insatisfeito com a atitude de Antonio Rodrigues.
A coluna então seguiu para a cidade de Crateús, onde se juntou novamente com sua formação inicial, no sertão dos Inhamuns.
As histórias dos moradores de Crateús à época são reveladoras para se entender e sentir o que aconteceu na cidade. No livro, o morador Frutuoso Lins, jovem em janeiro de 1926, diz que foi o guarda da Estação quem lhe contou que quando o relógio bateu 3h “rebuou uma saraivada de rifles e fuzis”. Com detalhes, Lins explicou como se deu a ação inicial da invasão. Foi o próprio João Calixto, guarda da Estação, que revelou a euforia dos revolucionários no local. “Entre 4 e 5 horas da manhã, corriam eles pelas calçadas cantando ‘Mulher rendeira’ e gritando ‘Queima Chicuta’ e batiam com o coice do rifle nas portas da Estação”.

Nova Russas

A HISTÓRIA DA IGREJA DE NOVA RUSSAS


Segundo fontes históricas pesquisadas pela equipe de universitários do curso de História da UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú), do campus de Nova Russas - Ce, a origem da construção da Igreja de Nossas Senhora das Graças originou-se a partir da construção da primeira capela, no ano de 1894, substituindo um antigo “NICHO” de taipa que ficava onde hoje é praça da Matriz. Tinha a referida CAPELA estilo de uma pequena Igreja, localizava-se no espaço desocupado, entre a Matriz e o obelisco contíguo ao Banco do Nordeste.
A portaria do Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom José Tupinambá da Frota, Bispo de Sobral, criou a Paróquia de Nova Russa, em 15 de agosto de 1937. Com a criação da paróquia, o Padre Antônio Regino Carneiro, vigário de Tamboril, foi o ultima a “desobrigar” nesta capela.
O primeiro vigário de Nova Russas foi o Padre Francisco Ferreira de Moraes, natural de Crateús, ordenado em 31 de outubro de 1937, tornou posse no dia 09 de janeiro de 1938, tendo como celebrante da solenidade o próprio Dom José.
Algumas pessoas que assistiram aquele ato de grande significação, que marcou o limiar da vida religiosa de uma cidade e da vida paroquial de um sacerdote, ainda guardam na memória e julgam ter sido uma das mais bonitas solenidades realizadas na Igreja Matriz de Nova Russas; destacando-se como parte principal a entrega da chave do “Santo Sacrário”
Após esta solenidade, inicia-se a História propriamente dita da Igreja Matriz de Nova Russas, cuja Padroeira, Nossa Senhora das Graças, permanece de braços estendidos a derramar suas graças sobre aqueles que têm a gloria de nascer aqui e também sobre todos que acaso os trás para beber da água do “Curtume”.
Durante nove anos exatos, o jovem vigário esteve a frente dos destinos paroquiais desta pequena cidade, que lhe serviu “berço sacerdotal”. Concluiu os trabalhos de construção da Igreja Matriz, fundou associações “pias” dedicou-se exclusivamente do bem da moral e da própria Igreja, que a ele havia sido confiado.
No dia 09 de janeiro de 1947, despediu-se deste povo que ainda hoje o estima.
O Segundo Vigário de Nova Russas foi o Padre Francisco Soares Leitão - “in memoriam” – Natural de Independência, ordenado em 30 de novembro de 1941, tomou posse desta paróquia no dia 22 de fevereiro de 1947.
Há um fato curioso sobre a chegada do padre Leitão: embora estivesse designado para Nova Russas desde janeiro, não quis, entretanto, assumir a paróquia antes do “Carnaval” para evitar qualquer incompatibilidade entre ele e os paroquianos. Eis o motivo por que a posse dele esta registrada em 22/02/1947.
Durante sua administração paroquial, teve quatro coadjutores: Pe. Berlamino Augusto Lopes, Pe. Antônio Silveira Bastos, Pe. Benes Alencar Sales e Pe. Antônio Mauricio Melo.
Por uma fatalidade do destino, no dia 01 de abril de 1981, por volta das 17h00, ouviu-se “um estrondo abafado”: era a Torre da igreja Matriz que havia desmoronado, deixando soterrados naqueles escombros de caliça e tijolo três meninos que despreocupadamente, brincavam lá embaixo. É surpreendente observar que “um’ dos três garotos saiu com vida, após três horas, (mais ou menos) debaixo das ruínas.
Apesar dos anos de seca e das incompatibilidades existentes, o povo de Nova Russas não mediu sacrifícios no sentido de reconstruir a Torre de nossa Matriz. O primeiro pedreiro a reconstruir a torre foi o Sr. Antônio Constâncio e o primeiro servente foi Joaquim Casimiro. Portanto, hoje a torre é o cartão de visitas da cidade.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima
A primeira visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima aconteceu no dia 09 de novembro de 1953. A segunda visita ocorreu no dia 10 de agosto de 2003 nos festejos da nossa Padroeira, iniciando-se com uma carreata que comemorava os 50 (cinquenta) anos da passagem de Nossa Senhora de Fátima em varias regiões do estado do Ceará como mostra as fotos.
Por ocasião da passagem da imagem peregrina em 1953, foi construído um arco em sua homenagem na Av. Antônio Joaquim de Sousa, no cruzamento da rua Antônio Rodrigues Veras. Teve sua reestruturação no ano de 2001.
Com tantos acontecimentos históricos ocorridos com o passar dos tempos a Igreja nos representa para cada um de nos um sentimento de alegria e satisfação em elevar a Deus nossas orações aos domingos e principalmente nos festejos da Padroeira que nos faz reencontrar amigos e parentes que não moram mais aqui, recordando-se sempre daquele passado que foi bom e não volta mais. No entanto, é importante conscientizar os jovens para a necessidade de preservar nossos monumentos históricos, sobretudo, a Igreja, para as gerações futuras conhecerem a sua própria memória e história e, finalmente, suas tradições religiosas.
Capela de Nossa Senhora das Graças onde hoje atual Matriz.


Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças.


Destruição da torre da Matriz depois de um dilúvio.




Reconstrução da torre.

Primeira visita da imagem peregrina de Nossas Senhora de Fátima.

Segunda visita de Nossa Senhora de
Fátima.






Construção do Arco de Nossa Senhora de Fátima.




Arco de Nossa Senhora de Fátima
Construído

A HISTÓRIA DO AÇUDE FARIAS DE SOUSA

Segundo Marinho Filho, a construção do açude Farias de Sousa teve início no ano de 1958 a partir de um projeto do ex-prefeito José Almir Farias.
No entanto, a construção do açude iniciou-se na década de 80 com recursos do DNOCS (Departamento Nacional de Obra Contra a Seca).
O fato histórico é que na época havia uma escassez d’água na região, onde a Fundação Especial de Saúde Publica hoje FUNASA, havia dado inicio ao projeto do leito do rio Acaraú e por conta da análise geológica confirmou-se que o volume d’água, mesmo sendo abundante, não era suficiente para as necessidades da sede.
Tendo-se iniciado a construção do açude Farias de Sousa, em ritmo acelerado, a fundação optou por construir uma adutora para transportar água do açude até a cidade de Nova Russas, após ter feito o estudo topográfico e confirmar que a condução dessa água seria por adução, dando início ao sistema de abastecimento de água atual.





Açude Farias de Sousa.





Açude Farias de Sousa Sangrando,
no ano de 2009.














NOTICIAS LOCAIS

POLÍTICA

O governador Cid Gomes assina ordem de serviço em Nova Russas e liberá mais obras para o município
Em visita ao município de Nova Russas, quinta-feira, dia 17 de dezembro de 2009, o governador do Ceará, Cid Gomes, assinou a ordem de serviço para a construção de uma escola técnica profissionalizante. A escola funcionará em tempo integral e beneficiará a juventude novarrussense. Formará mão de obra qualificada e gerará inúmeros empregos diretos e indiretos

CULTURA
O município de Nova Russas realizou grande festa em praça pública para comemorar a chegada de 2010, com show pirotécnico. Quatro bandas musicais animaram a festa de fim ano. Uma multidão de pessoas cantou e dançou ao som de bandas de forró. A cidade atraiu muitos visitantes de cidades vizinhas. A animação tomou conta de todos que participaram da virada de ano.


ESPORTE

Nova Russas na 2ª divisão do campeonato cearense de 2010
O time de futebol profissional da cidade de Nova Russas terminou em terceiro lugar no campeonato cearense da 3ª divisão e garantiu uma vaga para disputar, no ano seguinte (2010) a tão disputada 2º divisão.
A equipe mesmo ficando em terceiro lugar foi a única invicta na competição. Não perdeu, portanto, uma única partida em todo campeonato.
Parabéns ao time de Nova Russas Esporte Clube que disputará a segunda divisão em 2010.

Turma de História UVA

Turma de História constrói Blog
A turma de história da UVA, Campos de Nova Russas, constrói blog sobre a história local. A ideia surgiu durante a cadeira “Prática, Vivência I: História, Ensino e Pluralidade Cultural”, ministrada pelo professor doutorando em história, Antonio Vitorino F. Filho.
O objetivo foi iniciar os alunos nos caminhos da pesquisa prática e colocá-los em contato com a história de sua cidade, além, é claro, de oferecer à população de Nova Russas um espaço virtual voltado para a sua própria história.
O blog é apenas o resultado material (virtual) de um percurso de pesquisa mais demorado, embora curto, que colocou professor e alunos em contato com a história local. professor e alunos se surpreenderam com a riqueza da história de sua cidade, ainda por ser escrita.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010